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Despida de roupa, despida de emoções
Atirada ao sabor das ondas
Rendi-me e entreguei-me ao todo e ao nada
Entrei no vazio sem passado nem futuro
Nesse momento de nudez perpetuado no agora
Sem corpo nem matéria viva de densidade
Sinto no vazio o canto das baleias
Seguindo a luz do farol da ilha
Nesse momento de nudez me entrego
Nesse vazio silencioso me pacifico
Nesse farol me reencontro
não há lugares onde apenas nos perdemos ou invariavelmente nos encontramos. porque nós somos todos os lugares com os seus desassossegos e aclaramentos, "nudez" e "reencontro".
ResponderEliminarbeijinho, querida rita!
Boa tarde, Rita. Um belo poema de reencontro de nós mesmos numa construção de alma muito interessante.
ResponderEliminarUm beijo na alma, e fique na paz!
OBS: Amanhã, dia 28 de Abril, o meu blog faz 01 ano de idade, e você é a minha convidada também!
Postarei amanhã especialmente em virtude dessa data.
sem nada, vazio
ResponderEliminarapenas a beleza!
um abraço
A nudez mais bonita que temos e mais profunda é a nudez da alma em versos...beijos de bom sábado pra ti amiga.
ResponderEliminarQue a paz silenciosa nos renove e nos prepare para uma nova etapa,despida de qualquer angustia.Beijo carinhoso do agora leitor.:-BYJOTAN.
ResponderEliminarO reencontro é mesmo um farol...
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei muito.
Beijo, querida amiga Rita.
Um reencontro difícil. Desnudar-se e entrar no intimo pessoal nem sempre se consegue porque arranjamos sempre novas roupagens e a ilusão não permite ver com clareza e lucidez.
ResponderEliminarNua e inteira, como quando nascemos.
ResponderEliminarmuito boa a poesia por aqui!
beij
Ainda existem
ResponderEliminarnoites claras
E é esse farol, que tudo desnuda, que propicia o encontro com nosso interior, muitas vezes, nas sombras.
ResponderEliminarBjs.