Nada me pertence,
neste latejar da terra
Neste navegar das marés
nas noites de lua
Na sombra morna das árvores
onde me sinto
Nesse cheiro de laranjeira
que me desperta
Nada me pertence
neste sono profundo
No cansaço de noites
de amor utópico
Neste fogo intenso
vazio de conteúdo
Na inércia ensombrada manhãs
Nesse planeta de filhos pródigos,
humanos em redenção
Nada me pertence
Só a saudade
Pertence-me a saudade
entranhada nas veias de lava
Pertence-me o vulcão,
cratera de nostalgia
Nada me pertence
não fosse essa saudade…
A saudade é sempre nossa...não fosse por ela, também eu nada teria!
ResponderEliminarEste seu poema pareceu ler-me a alma...
As melhores poesias são aquelas que nos conseguem ler...e não nós a elas.
Beijo
Sónia
tudo te pertence, Rita...
ResponderEliminarbeijinhos
Muito belo, Rita!
ResponderEliminarBeijo :)
A saudade é com certeza a mais indestrutível das presenças!
ResponderEliminarAs palavras me foram em demasia belas...
Poema bonito, lugar bonito...
E fico rente ao encanto proporcionado, e me deixo em outras palavras... Pra que a poesia continue ressoando na memória e faça morada aqui dentro, até sentir saudade e voltar aqui!
Um abraço caloroso poetiza!
Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela.
ResponderEliminar(Paulo Coelho)
Cumprimentos
Olá Srta, mas que bela poesia. Olha, a saudade corta e cura quando voltamos a ter o que nos pertence! lindo blog, abraços
ResponderEliminarA saudade é, realmente, nossa, eis que ocupa um espaço de nosso ser onde ninguém penetra. E a alimentamos, enquanto a ausência trouxer angústia.
ResponderEliminarBjs.
Que linda reflexão poética...
ResponderEliminarNada me pertence...
Gde abraço, em divina amizade.
Sonia Guzzi
Nada me pertence.
ResponderEliminarIsto é mesmo verdade. Nada somos, nada temos, nada levamos...
A saudade nada é porque parece ser uma dor que dói sem doer e por mais voltas que lhe demos a saudade também se esfuma em nada.
Oi Rita,
ResponderEliminarEncantador seu poema, a saudade é a única dor incurável...
Bjos
Olá Rita. Belíssimo o seu poema. Deixo um beijinho e votos de boa Páscoa. Abraço e beijo.
ResponderEliminarrita,
ResponderEliminarpior do que a certeza de nada nos ser só mesmo a ilusão de alguma coisa nos pertencer, verdade?
beijinho grande!
Olá, boa noite!
ResponderEliminarVenho desejar-lhe uma Feliz Páscoa!
Saudações minhas!
sentimento de pertença
ResponderEliminare é bonito!
Páscoa feliz para si
um beijo
Olá Rita. Venho desejar-lhe uma boa Páscoa na companhia de todos que ama. Beijinho
ResponderEliminarDesfecho bom. Bom mesmo.
ResponderEliminarOlá, Rita
ResponderEliminarSe encararmos a nossa estadia na Terra como uma passagem apenas, então concluimos que nada nos pertence, de facto.
Podemos então ter uma vida muito mais desprendida e feliz.
Que a Páscoa tenha sido boa; feliz semana.
Beijinhos
Quase nada é nosso, na verdade.
ResponderEliminarMagnífico poema. Gostei muito.
Rita, querida amiga, tem uma boa semana.
Beijos.
Saudações quem aqui posta e quem aqui visita.
ResponderEliminarÉ uma mensagem “ctrl V + ctrl C”, mas a causa é nobre.
Trata-se da divulgação de um serviço de prestação editorial independente e distribuição de e-books de poesia & afins. Para saber mais, visitem o sítio do projeto.
CASTANHA MECÂNICA - http://castanhamecanica.wordpress.com/
Que toda poesia seja livre!
Fred Caju
Genial.
ResponderEliminarComo eu gostava de conseguir escrever coisas assim...!