onde a música dos grilos te enchiam de paz,
e a tua alma vagueava entre dimensões de luz.
Seria a floresta encantada,
aquela que te trazias para dentro de ti,
como se o mundo deixasse de ser mundo e tu,
eras apenas tu, despido e ausente.
Era assim o teu mundo fora do mundo.
Florestas imensas de silêncio,
refúgio vazio de gentes,
e esse desejo doido de mergulhar na noite selvagem e pura.
Seria o silêncio,
onde os teus gritos se desvanecem,
e sob a lua azul calas a voz,
em eternos momentos de essência.