É Natal, e nós, deuses mergulhados numa teimosa amnésia
Só agora acendemos luzes nos templos negros
Como se o agora mergulhasse no eterno, num circulo sem vazio.
Mas, fomos feitos assim, com amor, para o amor
E sim, pode ser por toda a vida, por toda a morte
Por todos os Natais sem Natais.