Caminhas com um mapa em branco, onde a indicação é te
dada no momento da chegada e segues o teu caminho, porque esse é apenas e só o
teu caminho.
Esta é a fé que tanto ouves falar e que sentes
exterior a ti.
Esperas na estação e sabes que quando for a tua vez o
comboio chegará e tu decidirás se embarcas ou não, se esperas o próximo… ou não.
E mais uma vez fazes o teu caminho, porque qualquer
que ele seja levar-te-á sempre às asas de um anjo.
Esta é a tua fé, aquela que julgas não sentir por não
precisares de templos.
A tua fé sem templos.