domingo, 30 de outubro de 2011

FORGIVENESS


Closing the door to the ego, fear and guilt.
And forgive ...
I forgive to life
I forgive the brevity of life

I forgive my body
I forgive the world
I forgive God.

And ... forgive me ...
Forgive me for having to forgive
Forgive me for having hallucinated
And forgive the psychotic world

terça-feira, 25 de outubro de 2011

SAUDADE





Saudade do amor adiado
Na calma das tardes mornas

Saudade do teu corpo intenso
Que se esfumou no tempo
Saudade das lágrimas de adeus
Nas noites de longas penas  

Saudade da saudade de amar
No grito dilacerante da alma
Na química ardente da pele
Saudade de te tocar

E amar na tua ausência
Nesse sentimento saudosista
Nasce o sofrer a dor
De quem um dia sentiu o amor

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

POR ETERNOS MOMENTOS


Por eternos momentos
Sentes a energia Universal
Do Deus disfarçado na matéria
Que no palco da vida
Se vestiu de Carnaval

Por eternos momentos
Descobres a identidade pura
Da natureza subjugada
Ao plano menor humano

Por eternos momentos
Simplesmente És…

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

AMOR INCONDICIONAL


Amar por ser quem sou
Amar por simplesmente amar
Amar-me para poder te amar

Porque amo através do ódio
E amo através das guerras
Amo no medo e na tristeza
Nas mágoas e nas alegrias

Amo na violência dos actos e das palavras
Porque amo no sangue derramado das guerras
Amo no amor escaldante da pele
Ainda amo intensamente
A saudade do filho que morreu

Amo a vida e a não vida
Amo no amor condicional
E assim amo incondicionalmente
 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

EXISTE SOL




Emergente das misteriosas profundezas vulcânicas
Nasce a aldeia sombreada pela montanha
Cobrindo gentes de almas que se esfumam
Sob as gotas frias da maresia nocturna.

Enraizadas numa terra abraçada de mar
Com meninos de profundos olhos cristal
Que brincando no porto de pedra e cal
Usam calhaus da praia de rochas
Construindo castelos de pedra e sal.

E essas gentes daquela aldeia
Que amassam o pão de fermento e sal
Dizem que o sol caiu noutro mundo
Deixando esquecidas as sua crianças
Resignadas no porto de pedra e cal

Mas hoje na sabedoria da aurora
Surge a luz de brilho dourado
Que Ilumina o povo daquela aldeia
Que do luto logo se despiu

E nasce o sol no mar da aldeia
De dourado raiado de esperança
Iluminando as crianças do porto
Que logo ergueram os seus castelos
De pedra e luz, esperança e mar
           

terça-feira, 4 de outubro de 2011

VEJO-TE




Observando-te, a minha mente vagueia,
Qual barco no meio da tempestade.
Com medos e tristezas criados por mim,
 Fazendo esquecer que és parte de mim.

Vejo-te, filho da mesma fonte.
Iludido na separação fictícia
Vejo-me no silêncio dos teus olhos
E no espelho da tua alma

Observando-te, a minha mente vagueia
Desnudando as minhas emoções
Perdoando-me pela cegueira
Vejo-te em mim

Vejo-te na nudez do meu corpo
Na miragem da minha pele
Vejo-te para além de mim
Procurando-me em ti