Com cal e sal construí a casa da minha história
Com sol e lua pintei os anos da vida
Criei o meu conto, o meu sono, o meu lar
Nesse era uma vez que continua
Colori a ficção quando o dia nascia
Manchei a verdade quando via palácios
Deixei que a chuva me crivasse de lágrimas
Deixando-me esculpida na terra molhada
E eu que me supunha tão pobre
Deixei o amor rabiscar o meu conto