Uma vez apeteceu-me escrever
Sobre o mar, o sol e o mundo
E escrevia a preto e branco
O que de colorido havia
Uma vez apeteceu-me escrever
O que ditavam os meus olhos
E esculpia as letras de preto
E pintava as palavras de branco
Escrevia na cegueira da visão
Com palavras escritas no branco
De um mundo visto da quimera
Que a minha alma teimava calar
Mas, uma vez apeteceu-me escrever
A visão da minha alma
E apaguei o branco das palavras
E colori o mundo, o mar e o sol
E pintei as aves do céu
Nesse dia apeteceu-me escrever
O esculpido das cores da vida
Apeteceu-me escrever o amor
Nas palavras de branco pintadas
E escrevi, escrevi, escrevi…
É escrevendo que chegamos aos outros e tu, consegues isso maravilhosamente.
ResponderEliminarBeijo.
E é muito bom quando nos apetece escreve, deixando o preto das palavras e o branco do papel; é bom quando nos apetece escreve com palavras coloridas num papel dourado; é sinal de cá dentro de nós há muita cor e que desejamos tirá-la para fora de nós e colorir tudo o que está à nossa volta. Nem sempre nos apetece escrever o " esculpido das cores da vida, pois nem sempre ela nos parece colorida, mas há que tentar sempre. Gostei muito deste teu.." um dia apeteceu-me escrever". Parabéns e obrigada pela partilha. Desejo que te apeteça sempre escrever " o amor nas palavras de branco pintadas" Um beijinho e...fica bem!
ResponderEliminarEmília
Que continues assim, vendo e escrevendo.
ResponderEliminarBonito poema.
Flores e uma ventania
de bons pensamentos.
E escreveu muito bem. Gostei.
ResponderEliminarÉ preciso ver o mundo que nos rodeia e ganhar gosto de escrever, escrever...pintar as palavras e colorir o sol e as aves. Ver o verde dos nossos montes e canto das nossas fontes.
Como gosto deste poema... não me canso de o reler.
ResponderEliminarApesar de atualmente estar fugindo da lucidez, bem massa por aqui!
ResponderEliminarGostei da sua visita e registo no meu blogue.
ResponderEliminarEspero/desejo que nos venhamos a encontrar muita vez.
Beijinho
Irene