Nas asas da última ave
Quando deixar de voar
Dancem ao som de tambores
Porque as minhas asas bailam
No lusco-fusco do tempo
Quando deixar de voar
Desprendam gargalhadas ao vento
Cantem cânticos de alegria
Porque continuarei viva
Nas asas do último falcão
Viva sempre no voo da ave, nas notas da canção, na força do amor e da vida,,,e nos versos da mais pura poesia...belíssimo seu blog,,,obrigado pelo carinho da visita ao Livro...volte sempre...beijos de bom final de semana
ResponderEliminarIncrível, Rita! Sensível demais...
ResponderEliminarBjs,
Quando deixar de voar quero também continuar viva naqueles que ensinei a voar e naqueles que me acompanharam no meu voo. A propósito deste teu lindo poema e da interpretação que lhe fiz ( não sei se foi a correcta...nunca sabemos...ela é sempre diferente, como diferentes são os olhos que oleem) vou deixar aqui umas frase de um livro que eu li e recomendo: o Vendedor de sonhos de Augusto Cury. Esse vendedor de sonhos o, Mestre, num velório disse:
ResponderEliminar"estão aqui tristes com a sua ausência, mergulhados num sentimento de vácuo existencial, porque o estão deixando morrer no único lugar onde ele tem de continuar vivo, DENTRO DE VOCÊS.
....O Mestre dos Mestres quis mostrar que o velório pode ser um lugar de lágrimas, mas deve ser acima de tudo um ambiente saturado de elogios e recordações solenes."
" Por favor, contem-me os feitos desse homem! Declarem o significado dele na vida de vocês!"
Nós não morreremos se tivermos deixado algum significado na vida daqueles que connosco conviveram; continuaremos vivos nas acções que fizemos, nos exemplos que deixamos. Se nós tivermos capacidade de ver a beleza das aves teremos também a capacidade de dar significado à nossa vida e à dos outros e assim voaremos pela ultima vez com a certeza de que alguém nos reconhecerá no voo de uma outra ave, mesmo que seja a mais pequenina. Adorei, Rita. Muito obrigada pela partilha e tenha um bom fim de semana
Um beijinho
Emília
O vento como tempo da tua pessoa abre as curtinas desse infinito espaço. Cada asa a bater é uma aba para eternidade.
ResponderEliminarO sonho é um voo constante.
ResponderEliminarPodemos e devemos sentir-nos livres e soltos para voarem cada madrugada.
A esperança será a mossa alma em todos os voos.
somos, na verdade, projeções de tudo aquilo que fazemos nosso ou deixamos que nos faça seu.
ResponderEliminarbeijinho, rita!
Você comparou o bater das asas de uma borboleta com uma dança. Muito bom. Eu fiquei imaginando um leque.
ResponderEliminarPrabéns pelo talento poético que as tuas palavras revelam, neste e noutros poemas que li.
ResponderEliminarBeijo.
Magnífico!
ResponderEliminarquando deixar de voar que o céu e o mar estejam azuis...
ResponderEliminarum beij
Quando deixar de voar, ainda terá vida, porque esta não se vai com as asas perdidas.
ResponderEliminarObrigada pelo afetuoso comentário no meu canto.
Bjs.
Rita
ResponderEliminarSonhos e voos fazem parte do nosso imaginário e são o catalisador da nossa força de Viver.
Um Poema de muito talento e valia.
Lindas as palavras e os sentido.
Beijos
SOL
http://acordarsonhando.blogspot.com/