quarta-feira, 13 de abril de 2022

Natal

Eram dias de luz, mais luz que nos outros dias, como se alguém lá do alto mostrasse o amor, e nós, crianças, apenas acreditávamos. Acreditávamos que era assim a felicidade, simples e cheia de cor, bela e natural. 

Depois vinha a noite misteriosa, a mais bela e mágica da minha infância, com os presentes mais belos do mundo, vindos de um qualquer paraíso perdido no meio do Universo.

Ainda hoje, na noite de Natal, dou por mim em busca da terra dos Anjos, como se morasse ainda em mim aquela criança que acreditava no poder da magia.

Sinto o amor de quem me levava pela mão para a mais terna noite da infância.

E escrevo assim, sem escrever a saudade, porque o amor continua vivo.


1 comentário:

  1. Que bonito este Natal, Rita.
    O Natal da nossa inocência.
    O sentir o amor daqueles que nos amparavam e mimavam era o melhor presente.
    E continuando o amor o Natal continua.
    Adorei.
    Brisas doces**

    ResponderEliminar