Será talvez a miragem mais ténue de quem não esgota a memória daquele primeiro beijo, debaixo da amoreira, de onde caíam gotas de sumo e se misturavam na nossa pele.
Continuam lá, as nossas sombras invertidas no lago, ainda com a velha amoreira a pingar amor, e eu a mergulhar naquele que foi o mais ingénuo e genuíno primeiro beijo, onde só voltando a esse lugar, consigo encontrar em mim a pureza, a beleza e aquela simplicidade esquecida.
Será talvez a miragem daquilo que ainda hoje procuro, sem que se esfume no tempo a esperança de encontrar aquela tarde, com sabor a amoras.
A memória do primeiro beijo, como um regresso à inocência. Belíssimo!
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Tão bonito, tão sereno.
ResponderEliminarUm beijo que ficou guardado na memória envolto em beleza e simplicidade.
Gostei muito.
Brisas doces*