Deixem-me envelhecer em paz.
Com rugas e sinais que contam uma vida que falam de mim.
Deixem vir os sinais do tempo, deixem-me passar pela sabedoria dos grandes amores mortos, pelo fim da juventude ingénua e pela paz de quem conhece a alma.
Deixem ficar a alma para além da beleza do corpo. Deixem-me refletir nos vincos do rosto, a paixão madura de quem apenas vive para amar cada novo sopro de vida.
Deixem - me envelhecer e amar, e viver e morrer, prenha de conteúdo.