Segui o teu rio,
aquele que levou para longe os murmúrios da tua voz,
e os sussurros das aves que me diziam
que seria o último adeus do teu sorriso.
Caiu em mim o peso da despedida,
como se de repente entrasse no último dia do mundo,
no último dia do tempo,
e a vida perdesse as cores,
numa mescla cinza de tarde de inverno.
Vi a tua sombra diluída
Naquela água onde nada sobrou
a não ser palavras sem ressonância
Onde gastámos as lágrimas
Sem que eu acreditasse
Que um rio não volta
Sinto a tristeza nos teus olhos. Há momentos que não deveriam existir!
ResponderEliminarMas a vida por vezes nos surpreende. O rio pode não voltar, mas nunca feches o teu porto de abrigo!
Gostei muito do teu poema!
Um bom fim de semana. Um beijo!
O rio vai continua o seu curso
ResponderEliminarmas nunca será o mesmo
Vamos resistir
Amiga há muito que deixei de visitar
ResponderEliminarblogues, mas não a esqueci.
Estou aqui hoje, para revisitar o seu.
Desejo que se encontre bem.
Bjs.
Irene Alves