Quero escrever amor, romântico ou não, incondicional ou não.
Escrevo algo parecido com poesia, onde a emoção pinta as palavras e a maresia perfuma o papel deixando-me a pele com sabor a sal e a alma inquieta vagueando nas marés.
As palavras insistem em sair incertas, neste amor que transcende o carnal, inspirado no manto de sol que me cobre a pele de dourado.
E ainda assim, o canto dos lobos desperta-me para uma dúbia existência terrena, onde a vida escancarada me retorna o eco da montanha e eu tento, outra e outra vez, escrever o amor.
Podia escrever assim, simples, um pedaço de silêncio vindo de tantas e distantes vidas.
Poesia...pura!
ResponderEliminarDeixo um beijo
É de amor que aqui se fala. É poesia que aqui se faz.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Poesia ou prosa poética, fica patente uma sensibilidade, na procura da "dúbia existência terrena".
ResponderEliminarSolidário abraço poético.
Juvenal Nunes
Falas do amor com a limpidez de quem conhece a linguagem do silêncio.
ResponderEliminarAs tuas palavras têm transparência de um luminoso amanhecer...
Um beijo!
Excelente quando se escreve com gestos
ResponderEliminarEscrever o amor, é construir uma ponte para uma infinitude de mistérios. Nunca sabemos o que nos espera do outro lado da margem.
ResponderEliminarEscrever o silêncio...é saber interpretar o seu grito!
A.S.
Amei esse "pedaço de silêncio", que coroou com êxito sua prosa poética. Abraço.
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