Sepultados nas falésias das vidas
Mas não sei quem sou
Para além dos nomes
Alguém me chamou um nome
Nas metamorfoses de vidas encarnadas
E nos papeis desconformes vividos
Mas,
Não sei o meu nome
Não sei o meu nome
Talvez me reencontre no Universo
E alguém grite a vibração das letras
Um qualquer nome no vácuo
Mas, ninguém sabe quem sou
O "eu lírico" debate-se, na procura do seu rosto. Essa é, sem dúvida uma das questões mais debatidas pelos poetas e filósofos no decorrer dos tempos. Basta pensar em Fernando Pessoa que resolveu a questão, dando nome e vida própria a cada um dos rostos que descobriu, em si - os heterónimos.
ResponderEliminarUm beijo
Eu sei, és Rita... eheheh...
ResponderEliminarDesculpa a brincadeira, mas o teu poema é magnífico.
Gostei imenso, como sempre.
Rita, minha amiga querida, tem um bom resto de semana.
Beijo.
também me apeteceu dizer que és a Rita.
ResponderEliminarmas podes ser outras coisas, bonitas e poéticas, como as tuas palavras.
abraço
Sim, acho que não sabemos mesmo o nosso nome, o verdadeiro, mas este, Rita, é o de agora, assenta-lhe bem.
ResponderEliminarBeijinhos
Olá Rita!
ResponderEliminarEis um belo poema! Todos nós procuramos e nos interrogamos ...Quem sou? O que faço aqui? Dúvidas...dúvidas e mais dúvidas.
Um abraço.
M. Emília
Rita
ResponderEliminarpor vezes todos sabem o nosso nome, menos nós....
belo, como sempre!
:)
Belo poema...
ResponderEliminarComo diz a Lídia, por vezes é necessário encontrar um nome para cada um dos rostos que criamos. Como Pessoa.
Beijinho
Magnifico poema.
ResponderEliminarBesos
Somos sem nome
ResponderEliminarpara lá do que nos deram
Não é para qualquer pessoa a compreensão deste Poema, pois Rita! Você nos conduz para além dos nomes quando recita:
ResponderEliminarGravei os meus nomes em jazigos
Sepultados nas falésias das vidas
Mas não sei quem sou...
As reticências ficam por minha conta; mas verdade seja dita: você transita na espiritualidade: e quando pluraliza; nomes, jazigos, falésias, e vidas, e sintetiza assim... Mas não sei quem sou; deixa-me em consonância com a vibração desta mensagem, e já era o bastante,mas você vai, e vai, e vai (bem mais além) nesta "Chuva" de verdades respaldadas na Teoria da Evolução Espiritual de cada ser: que não sabe o que foi; que não sabe, quem seja; e que jamais poderá saber, o que será na volta; no Resgate.
Eu não achei apenas linda! Magnífica! (desculpem-me os comentários anteriores), pois eu fiquei muito feliz, e parabenizo a Poetiza, e "seu Guia" de inspiração; senão seu próprio Eu! Espiritual; por que não?
Rita!
Que Deus esteja sempre contigo, é o que te desejo, de dentro do meu Coração.
Sem mais; Milhões de abraços (apenas um de mim), pois outros virão da Espiritualidade - Dos, "Anônimos da Poesia e da Arte".