Porque morres lentamente
quando o dia expira mornamente
E o teu olhar balança na
neblina dessa estrada
Vendo o caminho longo que te escasseia a esperança
E sabes que te afastaste
de tudo embebido em ti
Às vezes morres sem olhar
o céu
E os pássaros cantam o
hino da libertação, e deixas cair o corpo num impasse
Talvez as ruínas desse
tempo te levem a ver a morte
E despertes desse sono
induzido pela velha fada
Por vezes simplesmente
morres, como se o rio secasse
por vezes...
ResponderEliminarabraço Rita
Quando seca, seca já nada "o" ou "a" reabilita.
ResponderEliminarAtrás da neblina há sempre uma linda poesia, abraços
ResponderEliminarSimplesmente acontece assim.....
ResponderEliminarFeliz Páscoa
Beijinhos
Porque a vida é isso mesmo: nascer - viver e morrer.
ResponderEliminarFeliz Páscoa.
Beijinho
Irene Alves
por vezes.
ResponderEliminarmas precisamos renascer, mesmo que os rios sequem.
uma boa Páscoa.
um beijo
:)
parece tão simples dito assim
ResponderEliminaroutras vezes nasces, e é tão simples dito assim
uma Páscoa feliz para si, Rita
Não há morte
ResponderEliminarnem princípio
Bjs
Às vezes eu ando e mato/ às vezes eu paro e morro (Carlos Posada)
ResponderEliminarPor vezes acontece isso, mas quem sabe não será necessário morrer para renascer...
ResponderEliminarBeijinho
Morre, mas renasce! É a Páscoa com seus mistérios! Meu beijo.
ResponderEliminarSó a ausência do Sonho pode secar um rio.
ResponderEliminarUm beijo
Oxalá se morresse, simplesmente, com a noção do dever cumprido.
ResponderEliminarBeijo :)
Por vezes, esse sono induzido faz-nos mesmo morrer um pouco...
ResponderEliminarEncantado com o teu poema.
Excelente, minha querida amiga Rita.
Um beijo.
Poesia que forma o rio da vida. O Céu continua mas nós mudamos como as pedras do xadrez
ResponderEliminarA vida continua e os sonhos não nos deixam morrer
O duro é que a coisa é bem assim mesmo... necessário, mas poderia ser mais ameno...
ResponderEliminarMuito bom, gostei de verdade...
[]s
Morremos todos os dias um pouco, quando por eles passamos a correr, sem prestarmos atenção às pequenas belezas que eles nos querem mostrar e assim " morremos sem ver o céu...e assim nos afastamos de tudo embebidos em nós ". E, apesar dos pássaros com os seus belos cantos nos quererem alertar para o caminho que estamos a percorrer com demasiada pressa, nós nem os ouvimos; mas eles voltam... e cantam... e cantam sem cansarem. Um dia acordaremos, quereremos ouvir os pássaros, cheirar as flores, olhar o céu, mas...será tarde, porque já morremos. Um beijinho, Rita e muito obrigada por este belo poema que forçosamente nos leva a uma profunda reflexão
ResponderEliminarEmília
Isto está MAGNÍFICO. E também tão verdadeiro... mas os pássaros da esperança e da alegria tornar-nos-ão viventes de uma vida melhor...
ResponderEliminarUm beijinho