Construí torres que se
fizeram de marfim
Trajei-me de comediante
em busca da alegria
Espalhei risos tentando
sorrir
Procurei amar sem sentir
o amor
Talvez os lamentos da
ribeira me despertem
E os murmúrios da ilha me
contem histórias
Nas entrelinhas de um
poema que me asfixia
Agora ouço a respiração
da noite
E sinto a misteriosa
sedução do vampiro
Talvez deixe de amar
Em torres de marfim…
Em torres de marfim…
Os murmúrios da ilha sempre contam histórias....mas nenhuma sobre amar sem amor.
ResponderEliminarBeijinho
"Talvez os lamentos da ribeira me despertem
ResponderEliminarE os murmúrios da ilha me contem histórias "
No dia em que tens aí um alerta vermelho, este poema ainda é mais sentido, mesmo daqui, à distância, onde o sossego é dominante.
Espero que nada se passe de especial, contigo e com todos os madeirenses.
Rita, minha querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijo.
as torres na ilha
ResponderEliminare a fragilidade do marfim
é assim o seu poema, Rita
um abraço
os murmúrios sempre trazem histórias
ResponderEliminarmas amar não deve ser murmúrio mas realidade
e torres mesmo as de marfim são utópicas
belo poema
Beij
;)
podes deixar as torres de marfim, mas não deixes de amar e de escrever. ;)
ResponderEliminarbeijinhos Rita
Este poema assenta bem, especialmente num dia como este.
ResponderEliminarBeijinhos
Uma ilha rodeada de sonhos
ResponderEliminarNostálgico e elegante, o seu poema!
ResponderEliminarbeijinho para si!
Adorei.
ResponderEliminarFlores.
Nós somos vida e, como ela, nem sempre conseguimos construir "torres de marfim " ; às vezes são torres de pedra lascada onde subimos com medo de que desmoronem; nem sempre temos a alegria tão fundamental para subir a essas torres que gostariamos fossem de marfim. Fingimos a alegria para que a tristeza não contagie os demais, como uma verdadeira peste peçonhenta. Mas...não devemos deixar de amar, não devemos deixar de querer ser amadas, não devemos, enfim perder a esperança de que um dia a torre seja mesmo de marfim. Temos é de seguir em frente gritando o nosso " desprezo " por todos aqueles que fazem tudo para que as nossas torres continuem a ser de pedra mole onde, se subirmos poderemos nos estatelar no chão. Não...isso, ninguém tem o direito de fazer; ninguém pode impedir que sonhemos todos os dias com a nossa " torre de marfim ". Muito lindo, Rita. Um beijinho e fica bem.
ResponderEliminarEmília
Também ouço a respiração da noite...e ela é tranqüila...bjs
ResponderEliminarVim aqui para a ler - com o agrado de sempre - e para deixar-lhe um beijo neste dia especial da Mulher.
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