Morro um pouco nas chamas do fogo
Nessa ilha que do verde se vestiu de cinza
Morro lentamente nas lágrimas desse mar
Que na noite ouvia o monólogo das árvores
Entranha-me na pele os sinais de luto
E o cheiro dessa noite de fogo
Me desperta
Nessa ilha sem cólera que me acolhe
Silenciosamente morro com essa ilha calcinada
Sob esse céu pintado de sangue
E entrego-me a essa maré vazia
A destruição deixa sempre um enorme rasto de desalento, e não há quem lhe resista. Mas o verde vencerá a cinza.
ResponderEliminarBeijo :)
Querida Rita!
ResponderEliminarQue belo poema e a foto com o colorido em vermelho. Fogo! Chamas. Tudo a ver.
Parabéns pelo post e um ótimo início de fim de semana.
O horizonte nos eleva, nos morre, nos vive amanhã!
ResponderEliminarExcelente.
ResponderEliminarUm dos teus melhores poemas que li.
Rita, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Hermosos versos y muy bella foto!!
ResponderEliminarLa destrucción siempre deja cenizas, en la tierra y en el alma
Pero la poesía nos enseña, como resucitar el verde de la esperanza!
Besosss y lindo fin de semana!
Fogo que consome interiormente e que vai deixando toda a paisagem e todo o horizonte cinza,,,mas sempre haverá de ter esperanças no verde da paz....beijos de bom final de semana pra ti amiga...
ResponderEliminarExiste um lugar onde tudo é possivel.
ResponderEliminarOnde o amor é verdadeiro.
Onde se acorda em paz…
Onde as flores tem um cheiro especial…
E os abraços vem acompanhados de muito amor.
Este lugar é meu coraçäo…
É neste lugar que eu guardo as pessoas que amo .
E que nunca as esqueço.
Sou feliz por você morar no meu coração.
Com carinho e saudades desejo um abençoado final de semana.
Beijos carinhosos,Evanir.
Um bom domingo e uma bela semana pra ti minha amiga querida,,,,beijos e beijos...
ResponderEliminarLindo texto, Rita de Freitas. Parabéns. Meu beijo.
ResponderEliminarViajando de blogue em blogue,
ResponderEliminarem boa hora aqui cheguei.
Parabéns pelo espaço,
pela sensibilidade,
pela incessante busca,
pela forma como a diz.
Obrigada pelos bons momentos de leitura
B. Luz
RITA
ResponderEliminarBelo poema
adorei
tenho andado longe ...estive 20 dias sem computador é mesmo muito tempo...
depois de umas férias o pc tambem voltou
e eu venho para dizer gosto muito de ti
beijos e passa no meu blogue
Dedais da Lili
E na maré vazia da sua ilha, sente o aconchego do colo que a afasta do céu pintado de sangue...
ResponderEliminarE as árvores com lucidez, vestem-se de verde, sem lágrimas, a sorrir e levam com elas a cor da esperança...
Num diálogo bem sentido e profundo, que nem a todos alcança!
Gostei muito.
Voltarei.
o desalento ao ver a ilha calcinada pelo fogo, mas, a natureza voltará a ficar verdejante...
ResponderEliminarum beij
De facto morre-se lentamente ao ver-se o fogo a destruir a paisagem e, por vezes, bens essenciais à subsistência de alguns...
ResponderEliminarBeijos
Silenciosamente morro com essa ilha calcinada
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Há sempre o renascer das cinzas.
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Que a felicidade 'possível' ande por aí.
Manuel
é mesmo uma tristeza de morrer. ver tudo pintado de cinzento á nossa volta. :(
ResponderEliminarDas cinzas, a Madeira voltará a ressurgir...É a esperança de todos nós. Um poema que transmite bem a tristeza do teu sentir. Parabéns|
ResponderEliminarUm beijo
Graça
Quando bate a saudade sempre dou meu gentinho
ResponderEliminarde fazer minha visita .
Mesmo sendo uma colinha é o único geito
de me sentir pertinho de você.
Quero que saiba que sempre vou amar cada um de vocês
embora minha tristeza é grande em não poder comentar .
Creia leio todas as postagens e guardo no meu coração.
Quem sabe depois da cirurgia alguma coisa melhore ,
mais isso já é com Deus fé eu tenho e muita.
Um beijo no coração,Evanir..
Um grito de dor nestes dias vermelhos de fogo e destruição.
ResponderEliminarO monólogo silencioso das árvores que não podem fugir nem voar do inferno das chamas nem das mãos e mentes criminosas.
até as palavras se esvaziam diante do baile de fogo que nos atira para um palco de trevas. e tantos os corações se agitam em alvoroço surdo...
ResponderEliminarbeijinho solidário, minha querida amiga!
O país está a arder
ResponderEliminarpor todos os lados
mas o seu poema canta
outros fogos
Belo
Reli com imenso agrado o teu excelente poema.
ResponderEliminarRita, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Morre-se, lentamente, quando os olhos não mais encontram a beleza e o sabor da liberdade. Quando a destruição se faz presente e sabemos que dela fazemos parte. Bjs.
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