Ele via a poesia no caos da natureza
Na sua disposição caótica e natural
Onde a ordem humana não imperava
Ele escrevia a beleza da selva
Descalço na erva húmida da terra
Ele sentia o calor das suas entranhas
E entoava o canto feliz do falcão
No coração das montanhas virgens
Poeta das florestas verdes
Dançava ao som das nascentes
Orava nas noites prateadas
E amava na beleza das ninfas
Na natureza vivia a poesia
Na criação natural a vida
Na morte vivia o renascer
Na liberdade vivia a vida
E assim, escrevia a poesia
Da natureza selvagem da vida
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