onde a música dos grilos te enchiam de paz,
e a tua alma vagueava entre dimensões de luz.
Seria a floresta encantada,
aquela que te trazias para dentro de ti,
como se o mundo deixasse de ser mundo e tu,
eras apenas tu, despido e ausente.
Era assim o teu mundo fora do mundo.
Florestas imensas de silêncio,
refúgio vazio de gentes,
e esse desejo doido de mergulhar na noite selvagem e pura.
Seria o silêncio,
onde os teus gritos se desvanecem,
e sob a lua azul calas a voz,
em eternos momentos de essência.
Um texto literário muito poético com um imaginário muito belo. Gostei de ler, Rita.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Vozes ao alto
ResponderEliminarsempre
Excelente prosa poética Rita.
ResponderEliminarQuando as palavras emudecem e já não refletem qualquer luz, descem serenamente até à mais profunda intimidade, num denso enigma, num indisfarçável e cúmplice silêncio!
Gostei muito! Uma boa semana para ti.