Como se a cegueira da visão me bloqueasse os sentidos
E as emoções não reconhecessem as cores.
Fechei o fluxo do amor e caminhei na berma do lago
Acompanhada da sombra nas águas vestidas de prata.
Reconheci o meu nome assim
vulnerável
Seria a ferida na minha essência
na prisão da minha liberdade.
Talvez se criar uma ponte
que me leve à melodia longínqua da
próxima primavera,
Eu consiga encontrar-me em ti.
E acenda uma luz na noite da alma.
Noites assim, vez ou outra, sobrevêm também em mim.
ResponderEliminarLindo poema.
Às vezes é com cegueira que me melhor conseguimos ver o que realmente importa.
ResponderEliminarBelo, o poema!
Uma boa semana.
Um beijo.
Muito subtil e original.
ResponderEliminarBelíssimo poema.
Talvez
ResponderEliminara luz, talvez a noite
um abraço, Rita