Existe uma dúvida
entre os meus passos e a estrada que vejo
entre os meus passos e a estrada que vejo
E a sincronia da vida não me desvanece o mistério
Que todas as alvoradas me despertam,
inquietando-me a alma
inquietando-me a alma
Não sei onde quero ir,
Se os meus instintos invocam as musas ocultas
A razão me chama, numa rotina friamente falsa
E esta incerteza
entre os meus passos e a estrada que vejo.
entre os meus passos e a estrada que vejo.
E eu, que tantas vezes me sinto tão real
Encontro a metáfora nessa paisagem.
Rita,
ResponderEliminarSe não sabes onde queres ir, não vás por aí:)
Não vale a pena correr quando estamos na estrada errada!
Beijinho
(Areeiro?)
Olá JP. Obrigado pela visita.
EliminarA foto é no Areeiro
Beijinhos
Lindíssima a fotografia e cada palavra, Rita! Adorei. Um beijinho muito grande e bom resto de Domingo.
ResponderEliminarQue bonito seu espaço.
ResponderEliminarLindas palavras, e sua foto de perfil é um sonho. Tão mar.
Abraços.
os nossos passos, muitas vezes, não reconhecem a estrada
ResponderEliminartambém é real a metáfora
um abraço, Rita
Minha querida
ResponderEliminarPor vezes os caminhos não são os que sonhámos, mas temos que ir afastando as pedras e caminhando sempre, mesmo com os pés feridos.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
"A dúvida é a nossa eterna companheira."
ResponderEliminarBeijo.
existem sempre dúvidas...
ResponderEliminarabraço Rita
Por metáforas
ResponderEliminarpor vezes
somos mais reais
Creio que essa dúvida é essencial para encontrarmos o caminho certo... São assim as metáforas, reveladoras! :)
ResponderEliminarBeijo, Bom Ano!
Rita, desculpa se não gostas muito destas coisas mas tens um selo de presente no meu blogue. Beijinho
ResponderEliminarGostei particularmente do fim. Palavras bem urdidas na poesia e no sentir...
ResponderEliminarBeijinho
Rica expressão poética sobre os conflitos nos caminhos que a alma vislumbra e a as regras urdidas pela contabilidade da mente.
ResponderEliminarO instinto não desiste.
Nem a mente.
E neste carrocel baloiça/ balança o coração!
Rita.olhe nos sabemos sempre para onde queremos ir....as vezes os caminhos sao dificeis o que muitos de nos pensamos que será que consigo la chegar ao fim do percurso...... Para mim so as arvores agarradas a terra..nao se conseguem movimentar mas revoltam-se e dao muitos ramos..os barcos sao bonitos no cais.... mas nao foram contruidos para ali estarem... navegam..alguns vao ao fundo..As pessoas procuram sempre caminhos sempre...... pode nao ser o caminho certo.....e tambem a buracos esses se forem pequenos a malta safa-se se forem grandes será pior...
ResponderEliminarvamos lá caminhar ....e sempre com vontade de o fazer....
Rita obrigada pela visita......o seu blog tem muitos bons textos sem duvida
Um beijo
Rui
"não sei onde quero ir...".
ResponderEliminarRita,
por alguma razão "tens dúvidas" entre os teus passos e a estrada que vês.
a dúvida denuncia que sabes o que queres, e também onde queres ir. tens passos a dar e uma estrada para desbravares mas, será dúvida... ou medo??
bj...nho
Olá, Rita. Soube caminhar pelo poema com muita perícia. Parabéns.
ResponderEliminara imagem que deu inspiração ao poema é muito bela, e todos nos nos sentimos assim como dizes no poema.
ResponderEliminartemos de nos perder para nos reencontrarmos, acho eu.
muito belo, poema e foto.
boa semana
beijo
;)
.
ResponderEliminarRita, amanhã eu vou fa-
lar sobre os que acredi-
taram que o mundo tinha
data marcada para termi-
nar e do desastre que es-
sa crença provocou.
Eu garanto que será uma
leitura fácil entremean-
do a notícia com humor.
Espero você lá, no meu
blog.
Beijos,
silvioafonso
.
Linda imagem e maravilhoso o poema, principalmente no final. Ele nos diz muita coisa... Parabéns! Adorei o blog... Já estou seguindo!
ResponderEliminarPassos lindos e muito bem direcionados, mesmo sendo a dúvida nossa eterna companheira. Bjs.
ResponderEliminarTambém já não lembro o gosto das amoras, mas ainda revejo as silvas nas beiradas da estrada e várias menininhas tentando apanhá-las; recordações que ficaram e que as tuas palavras vieram reviver. Também não sei onde quero ir...onde quero estar...nem mesmo o que quero fazer neste aqui e agora onde estou. Somos almas inquietas que a cada dia se interrogam se os passos serão os adequados para a estrada que vemos; a cada dia a estrada é diferente e a ela temos que adequar o passo; nem sempre o sabemos fazer...nem sempre nos deixam fazer, nem sempre estamos dispostos, mesmo tendo a certeza do caminho a seguir. A vida é complexa...os caminhos tortuosos e a coragem é sempre muito necessária. Adorei, amiga. Um beijinho muito especial e que a vida te dê sempre estradas fáceis para que dúvidas não te surjam. Há sempre algumas para todos, penso eu. Fica bem e até sempre
ResponderEliminarEmília
Existe uma dúvida entre os meus passos e a estrada que vejo
ResponderEliminar- escreveste.
Este verso é de uma grande riqueza e o poema está contido todo nele.
Ele sintetiza o diálogo entre os passos ( a rotina ) e a estrada ( caminho desejado)
Bom fim de semana.