Deixei a vida vestir-me de melancolia,
Extinguirem-se as flores e me perder
num jardim abstracto de sombras vadias.
Deixei ir o destino, um dia, junto ao promontório,
Resta-me pedir ao mar
O sorriso da criança, foragida na magia,
E sentir o poema que abraça a incerteza
que soletra o
inexprimível,
lançando-me na solidão pacífica
Resta-me pedir ao mar o abraço de Posídon
a memória da criança
E, se um dia o mar me ouvir
Resta-me ser feliz
O mar
ResponderEliminare suas
virtudes;
De ir e vir,
Quando bem quer.
Lindo!!
ResponderEliminarBom fim de semana!
Beijinhos
Sónia
E o mar vai ouvir-te... sempre nos ouve, o mar! Também sempre nos responde...dependendo do pedido, a resposta será brava...ameaçadora...perigosa até; mas se o pedido for consciente...justo, o mar com certeza nos responderá...calmo...sereno, tendo como companheiro o sol a brilhar nas suas águas azuis banhando com suavidade as areias. É que não podemos ser muito exigentes com a vida...temos de ter paciência e muita esperança. Será com certeza isso o que o teu mar te reponderá. Resposta tenho a certeza que ele te dará. Se soubermos escutar a natureza a resposta virá! Muito, muito bonito, Rita! Obrigada pelo belo momento. Um bom fim de semana, amiga! Beijinhos
ResponderEliminarEmília
Acho que o mar não deixará de te ouvir!
ResponderEliminarBeijos, bom fim de semana
esse mar azul dá-te quase tudo...
ResponderEliminarbjs Rita
E porque deixou a vida vestir-lhe o fato da melancolia?
ResponderEliminarE porque deixou as flores se perderem no seu jardim abstrato de sombras que não falam
E rodopiam à procura do mundo que abandonaram...
E se o mar a ouvir ...
talvez responda a si e a mim, que acabei de fazer tantas perguntas voláteis como o fumo
e não as devia ter feito...
Apenas devia aceitar o seu belo poema e aceitei e gostei...o resto veio depois...
Maria Luísa adães
Há de ouvir.
ResponderEliminarO mar às vezes ouve-nos...
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei imenso, querida amiga.
Beijinhos.
Bonito poema.
ResponderEliminarBeijinhos
Há sempre uma nova estrela que acende a luz da esperança, do regresso ao nosso tempo de meninos cheios de sonho e de sorrisos.
ResponderEliminarPenso que devemos continuar a fazer essa ligação do passado ao presente numa perspectiva de crescimento e de aceitação do que não é perfeito nem nos faz felizes na totalidade.
Quando se chega ao pedido, já foi a melancolia analisada , dando lugar ao desejo de seu afastamento. Basta o desejo, para que a criança ressuscite. Muito belo! Bjs.
ResponderEliminarBelo esse jogar de sentimentos nos mistérios profundos do mar...beijos amiga e uma bela noite pra ti.
ResponderEliminarMinha querida
ResponderEliminarO mar é um grande confidente e por vezes ele ouve os nossos lamentos e leva as nossas mágoas.
Que a criança que fomos nunca adormeça em nós.
Belo ler-te é um prazer imenso.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
E o mar, sempre gentil, está comigo agora, neste dia mundial da Gentileza para te deixar um beijinho muito especial e agradece-te por seres uma pessoa muito, muito GENTIL. Obrigada, amiga e fica bem!
ResponderEliminarEmília
El mar te atrae, te atrapa y una vez que lo conoces, no puedes pasar sin el.
ResponderEliminarPreciosa imagen del mar con hermosas palabras.
Un saludo.
http://ventanadefoto.blogspot.com.es/
resta
ResponderEliminaré ter ainda e sempre e o mar ouve decerto
um abraço, Rita
E já é tanto, ser feliz!
ResponderEliminarBelo poema.
Beijinhos
e a felicidade está nos momentos que idealizamos assim.
ResponderEliminarum poema muito muito belo.
um beijo
El mar tiene magia y poesía, excelente. Un abrazo
ResponderEliminarO mar a mim me tranquiliza. Não sei se é por Portugal ter sido um país de
ResponderEliminarmarinheiros...
Gostei desta sua poesia.
Beijinhos
Irene Alves
AS FILHAS DE UM FALSO DEUS
ResponderEliminarImensa funda e impenetrável noite
Onde as trevas soltam gigantes feitos de sombra escura
Caminheiro, caminhante, sem rumo ou vontade
Teu coração e alma serão ungidos com água pura
A virgindade perdida ao travo do cigarro de uma puta
Um marinheiro tonto de arrogante atitude
Duas maçãs podres atiradas à sarjeta
Um sorriso estupido a cantar uma peta
Olá deusa Grega caçadora de orgasmos mentais
Olá gente estupidamente contente
Há tanta estupida pessoa que me acha louco
Algumas dizem coisas que me deixam menente
Mas, que é isto?
O poeta descalçou-se em frente à palavra
Mete-me raiva mulheres agrupadas
Não quero ser semente de perversa lavra
Observado pelo mundo ficou ausente o meu nome
Dispersos pedregulhos de silêncio empurraram-me o ficar
Insondáveis são as teias da maldade
Levanto-me todas as manhãs ausente do amar
Na passagem, vi a memória ausente dos teus olhos
Respiro uma estação já morta
No êxodo das manhãs escrevo a raiva
Há um castelo azul com o azar preso à porta
Uma criptoméria tomba contra a fundura do tempo
Escrevo para que não oiçam o clamor desta nua alma
Escrevo para que ninguém se ache nestas palavras
Escrevo para que nunca esmoreça esta minha chama
No caminho do inverno ouvi o grito do bravio mar
Sentei-me de olhos fechados e lembrei alguns pecados meus
Lembrei pessoas que não mereceram o abraço
Lembrei algumas…Filhas de Um Falso Deus…
Rita, querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
ResponderEliminarBeijo.