No desprendimento da vida
Vejo um palco de cenas efémeras
Encontro na impermanência das coisas
O desprendimento da minha alma
No decorrer dos minutos
Em que o presente se tornou passado
E o futuro se tornou presente
Desligo-me do derradeiro desfecho
No desprendimento do tempo
Encontro a paz do momento
E avanço numa vida atemporal
Livre dos últimos epílogos
Na aceitação da impermanência da vida
Encontro a pacificação da minha alma
Que na paz confiante do momento
Se veste de genuína felicidade
Só uma pessoa com uma serenidade tão grande para escrever algo assim. Tão bonito este poema.
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