terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Silêncio


national geographic
Canto o silêncio de cada respiração
E nos intervalos das palavras
Canto a mudez omnipresente da paz
Ouvindo a sabedoria do silêncio

No silêncio da voz encontro a paz
E no ruído do mundo encontro o sossego
Que vestido de estrupido profundo
Canta a voz imensa do silêncio

Na mudez dos seres ouço a mansidão
Das almas submersas na pele
Num samba nostálgico sinto a serenidade
De um silêncio camuflado no sensual

E neste nada silencioso transcendo
Num encontro de amor comigo
Vibrando para além do som
Nas águas mansas da paz

5 comentários:

  1. É magnífico ouvir o teu silêncio.

    Beijo.

    ResponderEliminar
  2. Este silêncio é pouco claro e por vezes parece contrário.

    Quem de nós poderá descrever o silêncio....?
    Um amor que se dá sem palavras na loucura da respiração.

    Dias fugazes quando a lua dança as mais belas valsas de luar correndo no Danúbio Azul...

    ResponderEliminar
  3. Rita !!! Boa noite , desculpe pelo comentário tardio , no entanto antes de tarde do que nunca né ? rs
    Tu fizeste um comentário belíssimo no meu blogger no poema intitulado " O Cachorro " e hoje vim contemplar o seu blogger " À Procura da Lucidez " e ao ler a sua arte embarquei com os braços abertos nos seus versos vibrando para além do som nas águas mansas da paz , fechei os olhos e do Rio/Itaboraí estive por alguns segundos em Funchal, Madeira !!!!!
    Obrigado pela sua arte e pode contar comigo desde já como um novo amigo !!!
    Feliz ano novo Rita , paz interior , saúde para fortalecer nas suas conquistas !

    ResponderEliminar
  4. Olá Rita!
    Agradeço a visita,no silêncio muitas vezes temos oportunidade de sermos melhor do que somos.
    Grande abraço

    ResponderEliminar
  5. É no silêncio mais profundo ,que nos conhecemos.
    Na meditação sempre algo de novo encontramos.
    Vamos emendando, recontruindo, outras mesmo desfazendo.
    Até breve
    Herminia

    ResponderEliminar