quinta-feira, 31 de maio de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Esperança
Enquanto as ondas do mar murmurarem amor
E o sol pintar as tardes de purpura
Enquanto a lua cobrir de prata o cume das montanhas
E as manhãs nascerem ao som do canto das aves
Enquanto as flores se curvarem à luz
Sobrevive a esperança
Enquanto houver esperança
Na inutilidade do medo
Enquanto houver luz
Na estupidez do ódio
Enquanto os corações baterem
Ao ritmo do pulsar da terra
Sobrevive a esperança
E eu serei simplesmente feliz
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Perdoa-me
Perdoa-me por deixar de te amar
Embrenhada na efemeridade dos sentimentos
Nesse amor vestido de cansaço
Das noites que sofregamente te bebi
Perdoa-me essas lágrimas de adeus
Que por deixar de te amar
Melancolicamente brotam nas águas do rio
Que nem o seu misterioso sussurrar me consola
Perdoa-me esta velha canção
Que de tanto te amar se entristeceu
Habituando o coração à dor
No remorso de não conseguir te amar.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
A Música Que Ouves
A música que ouves é trazida pelos murmúrios das épocas
Vinda das sombras de um piano que se fez esqueleto
Tocas a tua melodia nas cordas esticadas
Dos contornos de um piano solitário
A música que ouves
É trazida pelos ventos da selva, na flauta do índio
No suave doce som do fim de tarde
Onde as serpentes se encantam e os rios param
A música que ouves e que te transporta
Onde a melodia que compões é a nostalgia
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