terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Quem és





 



Um dia chegaste trajado de Pierrot, trazias no peito a rosa brava,
E no coração o carnaval ao som de um samba melancólico
Chegaste vestido de inocência, caminhando na praça com graça
Com uma lágrima brilhante traçando a estrada no rosto

E falaste-me dos carnavais do mundo,
Aqueles que te deixaram essa eterna lágrima
Que te fizeram vestir essa constante tristeza dentro dos trajes de lentejoulas

 Um dia vi-te partir no sambódromo, em busca de outro carnaval

Aquele que te enxugasse a lágrima

E eu, trajei-me de Columbina.

16 comentários:

  1. Por vezes todos temos um pouquinho de Pierrot. Não só nos sambódramos, não só no Carnaval.....

    Aí, há muito Arlequim que corteja as Columbinas. E a lágrima nunca enxuga....

    Beijinhos

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  2. não sei explicar porquê, mas o carnaval é sempre um pouco triste

    bonito o seu!

    um abraço, Rita

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  3. Há carnaval com máscaras de papelão

    nos outros dias

    estão coladas ao rosto

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  4. Muito interessante este texto poético alusivo ao carnaval.
    Beijinhos

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  5. Minha querida

    Por vezes mesmo que vestindo outro traje não se consegue apagar a lágrima.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

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  6. um Carnaval que cheira a poesia, nas tuas palavras.
    bom final de semana.
    beijo

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  7. "Um dia vi-te partir no sambódromo, em busca de outro carnaval
    Aquele que te enxugasse a lágrima!" - LINDO

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  8. Espero que o Pierrot encontre esse outro Carnaval!

    Beijos

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  9. Olá. É um prazer ler assim poema tão belo. Que a inspiração sempre a acompanhe. Parabéns, Rita.

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  10. Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Fabrício e cheguei até vc através do Blog Rosa Solidão. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir meu blog Narroterapia. Sabe como é, né? Quem escreve precisa de outro alguém do outro lado. Além disso, sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. Estou me aprimorando, e com os comentários sinceros posso me nortear melhor. Divulgar não é tb nenhuma heresia, haja vista que no meio literário isso faz diferença na distribuição de um livro. Muitos autores divulgam seu trabalho até na televisão. Escrever é possível, divulgar é preciso! (rs) Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs

    Narroterapia:

    Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.

    Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.

    Abraços

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  11. Um poema lindo e ternurento.
    Que ficou magnífico, querida amiga.
    Gostei imenso.
    Rita, tem uma óptima semana.
    Beijo.

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  12. Amiga eu não gosto muito de Carnaval, mas quem tem alegria para tal,

    que goze, se se sente Feliz.

    Beijinhos

    Irene Alves

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  13. Por analogia lembrei-me da saga de Pierrot, Columbina e Arlequim com o Amor de Perdição.
    Ou da frase de Johnny Depp:
    " Se você acha que ama duas pessoas ao mesmo tempo, escolha a segunda porque se você realmente amasse a primeira, não teria uma segunda opção."
    O Carnaval para muitos é o ano inteiro.
    Vivem numa triste e mascarada realidade.
    Mas já agora um bom Carnaval.

    Pedro

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    Respostas
    1. Não conhecia esta frase do Johnny Depp, é uma grande verdade.

      Obrigado pelo comentário Pedro, também acho que passamos a maior parte do ano mascarados.

      Abraço

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  14. Oi Rita
    Esse sim é o verdadeiro carnaval, não o que vemos na TV. Ótimo texto!
    Bjos. Fique com Deus!
    http://ashistoriasdeumabipolar.blogspot.com.br/

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