quarta-feira, 4 de março de 2020

Noite



Cai o pano escuro,
lentamente,
entre o ocaso e a prata da lua
como se a vida se esfumasse numa bruma morna
e o tempo,
aquele tempo que desmascara tudo,
 me abrisse os palcos.
Cai a luz,
e nessa sombra serena onde me encontro comigo
chega a beleza da solidão disfarçada.
Uso o tempo num balançar de sonhos lúcidos
com máscaras e exaustos contornos
caindo no epicentro da noite.


12 comentários:

  1. Olá, Rita!

    Aparece no meu blogue qdo quiseres e te for possível.

    O teu poema está mto bem feito e revela um pouco do teu estado de alma, mas os poetas são assim.

    Beijos e dias com luz.

    ResponderEliminar
  2. ohhh amiga eu tingo um bacalao dourado com tomate que nao e presente nas sopas dosp obres agora em portugal. Tu me chama e depois falamos de por que tuda nossa economia e vaporizada e nao trabalhos. Beijos e tu me chama agora mesmo. Chama, chama amiga por que eu quer trabalhar vendendo toalhas comtigo. Beijos amiga, muitos, muitos beijos.

    ResponderEliminar
  3. somos nos os actores
    dum palco que é só nosso
    a vida

    belissimo o poema.

    beijinhos

    :)

    ResponderEliminar
  4. A noite torna-nos lúcidos. um poema tão cheio de sensibilidade e beleza.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  5. Nós somos os atores da nossa vida.
    Excelente poema.

    Beijos e boa semana.

    ResponderEliminar
  6. Rita,

    Não vi que já tinha comentado este teu poema, mas dois é melhor que um.

    Beijos e fica bem longe da Covid-19.

    ResponderEliminar