Um dia
ela chegou à minha janela,
a primavera
a primavera
Esvoaçando o
sorriso das flores
Pássaros
espalhando preguiça
A orquestra
de ecos vindos do promontório
E tanto mar a escorrer poesia
E tanto mar a escorrer poesia
E eu,
que me julgava no inverno das minhas fraquezas
Embevecida
bebi e comi
O mais belo
banquete da natureza
Que bem escreves, querida Rita!
ResponderEliminarArranjas, "engendras" metáforas fantásticas e tão belas!
"Bebi" e "comi" aquilo que escreveste, e, falando-te verdade, soube-me a pouco.
A natureza nunca nos engana, nunca nos dá pouco, porque é MÃE.
Uma doce e redentora Páscoa.
Beijinhos.
Não sabia que te chamavam Primavera
ResponderEliminarBj
É importante estarmos em contato com a natureza, comungarmos com a natureza...
ResponderEliminarUm abraço,
Jorge
sim, a Primavera é bonita e afectuosa, é menina para nos abraçar sem qualquer tipo de problema. :)
ResponderEliminarabraço Rita
Toda essa vida a desabrochar é que nos alimenta e recupera as forças ;)
ResponderEliminarbj amg
~ ~ Belo e original este sentido poema! ~ ~
ResponderEliminar~ ~ ~ ~ Dias plácidos e deliciosos. ~ ~ ~ ~
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a originalidade e a suavidade das palavras a dizer Primavera em forma de poema....
ResponderEliminarbeijinho
:)
Um manjar poético!
ResponderEliminarUma boa Páscoa, Rita!:)
Quando a primavera chega a Natureza é um esplendor. É preciso saber usufrui-la. Gostei tanto dos "Pássaros espalhando preguiça"... Um excelente poema.
ResponderEliminarBeijos.
Singelo, Rita! Feliz Páscoa ! Bjs,
ResponderEliminarOlá, querida Rita!
ResponderEliminarEspero que a tua Páscoa tenha sido boa e redentora.
Reli, na diagonal, o teu poema, cujas metáforas alindam o meu olhar, e quase já sei de cor.
Há, já há dias, uma nova publicação no meu blogue. Gosto de te "ver" por lá.
Dia feliz.
Beijinhos.
Olá, Rita!
ResponderEliminarAgradeço a tua presença e comentário.
A vida tem de ter, deve ter aquele tipo de "tangos", caso não, perde quase toda a graça, e vira "marcha fúnebre". Eu sei que não é fácil conseguir esse entrosamento, esse enleio, essa cumplicidade com inteligência, porque esses fatores dependem, sempre, de duas pessoas.
Na poesia, conseguimo-lo, mas na vida, na realidade, há que encontrar as pessoas "certas" para os momentos, dias, meses, anos, "certos", e isso, raramente acontece.
Já pensaste, decerto que sim, no número de mulheres vítimas de violência doméstica, verbal ou não, que ficam atadas de pés e mãos, caladas, amordaçadas pelas mais variadas causas.
Eu não quero tomar/tirar o lugar do homem, mas, não quero, não admito que ele me tire o meu. Eles esquecem-se que a mãe deles é uma mulher, as irmãs e as filhas, caso as tenham, são, também, mulheres, com todas as qualidades e defeitos que nós temos, nem mais nem menos.
Eu não sou feminista, no sentido de tirar a roupa interior e vir para a rua, não, porque isso é rebaixar-se, perder dignidade, na minha opinião, mas sou feminina, ou seja, a favor dos direitos de todos os seres humanos, tendo cada um deles um "papel" a desempenhar na sociedade, e que lhe é devido.
Um dia muto feliz!
Beijinhos.
Lindo, Rita! E de fantástico final; é difícil, realmente, imaginar mais belo banquete da natureza! Bom resto de semana.
ResponderEliminarOlá, querida Rita!
ResponderEliminarNem parece Primavera, aqui, no Continente. A noite está fria e desagradável.
Estás bem?
Quando quiseres e te for possível, tenho novo poema no blogue. Agradeço-te, desde já.
Dias felizes e soalheiros.
Beijinhos.
é assim a primavera :)
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