quarta-feira, 1 de abril de 2015

Primavera


 

 
Um dia ela chegou à minha janela,

a primavera

Esvoaçando o sorriso das flores

Pássaros espalhando preguiça

A orquestra de ecos vindos do promontório

E tanto mar a escorrer poesia

E eu,

 que me julgava no inverno das minhas fraquezas

Embevecida

 bebi e comi

O mais belo banquete da natureza

 

15 comentários:

  1. Que bem escreves, querida Rita!
    Arranjas, "engendras" metáforas fantásticas e tão belas!
    "Bebi" e "comi" aquilo que escreveste, e, falando-te verdade, soube-me a pouco.

    A natureza nunca nos engana, nunca nos dá pouco, porque é MÃE.

    Uma doce e redentora Páscoa.

    Beijinhos.

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  2. Não sabia que te chamavam Primavera

    Bj

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  3. É importante estarmos em contato com a natureza, comungarmos com a natureza...
    Um abraço,
    Jorge

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  4. sim, a Primavera é bonita e afectuosa, é menina para nos abraçar sem qualquer tipo de problema. :)

    abraço Rita

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  5. Toda essa vida a desabrochar é que nos alimenta e recupera as forças ;)
    bj amg

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  6. ~ ~ Belo e original este sentido poema! ~ ~

    ~ ~ ~ ~ Dias plácidos e deliciosos. ~ ~ ~ ~
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

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  7. a originalidade e a suavidade das palavras a dizer Primavera em forma de poema....

    beijinho

    :)

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  8. Um manjar poético!

    Uma boa Páscoa, Rita!:)

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  9. Quando a primavera chega a Natureza é um esplendor. É preciso saber usufrui-la. Gostei tanto dos "Pássaros espalhando preguiça"... Um excelente poema.
    Beijos.

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  10. Singelo, Rita! Feliz Páscoa ! Bjs,

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  11. Olá, querida Rita!

    Espero que a tua Páscoa tenha sido boa e redentora.
    Reli, na diagonal, o teu poema, cujas metáforas alindam o meu olhar, e quase já sei de cor.
    Há, já há dias, uma nova publicação no meu blogue. Gosto de te "ver" por lá.

    Dia feliz.

    Beijinhos.

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  12. Olá, Rita!

    Agradeço a tua presença e comentário.
    A vida tem de ter, deve ter aquele tipo de "tangos", caso não, perde quase toda a graça, e vira "marcha fúnebre". Eu sei que não é fácil conseguir esse entrosamento, esse enleio, essa cumplicidade com inteligência, porque esses fatores dependem, sempre, de duas pessoas.
    Na poesia, conseguimo-lo, mas na vida, na realidade, há que encontrar as pessoas "certas" para os momentos, dias, meses, anos, "certos", e isso, raramente acontece.
    Já pensaste, decerto que sim, no número de mulheres vítimas de violência doméstica, verbal ou não, que ficam atadas de pés e mãos, caladas, amordaçadas pelas mais variadas causas.
    Eu não quero tomar/tirar o lugar do homem, mas, não quero, não admito que ele me tire o meu. Eles esquecem-se que a mãe deles é uma mulher, as irmãs e as filhas, caso as tenham, são, também, mulheres, com todas as qualidades e defeitos que nós temos, nem mais nem menos.
    Eu não sou feminista, no sentido de tirar a roupa interior e vir para a rua, não, porque isso é rebaixar-se, perder dignidade, na minha opinião, mas sou feminina, ou seja, a favor dos direitos de todos os seres humanos, tendo cada um deles um "papel" a desempenhar na sociedade, e que lhe é devido.

    Um dia muto feliz!

    Beijinhos.

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  13. Lindo, Rita! E de fantástico final; é difícil, realmente, imaginar mais belo banquete da natureza! Bom resto de semana.

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  14. Olá, querida Rita!

    Nem parece Primavera, aqui, no Continente. A noite está fria e desagradável.
    Estás bem?
    Quando quiseres e te for possível, tenho novo poema no blogue. Agradeço-te, desde já.

    Dias felizes e soalheiros.

    Beijinhos.

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