sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Ausência







Acreditei na saudade dorida como se fosse minha
E um orvalho de lágrimas encharca essa ausência
Quando a tua presença esvoaça em torno do sol
E a brisa morna arrasta o teu cheiro

Esfumando o teu tempo perdi o teu rasto
Para além desse mar  feito de mar.


7 comentários:

  1. achado o rasto, a ausência perde-se

    e é mar mar


    um abraço, Rita

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  2. um mar de saudades num poema...

    abraço Rita

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  3. As ausências deixam saudade e algumas bem doídas. Temos sempre a oportunidade de tornar presentes as ausências, parando e tirando-as da prateleira da memória; aí sentimos tudo muito presente, mas nem sempre isso nos consola. Há duas semanas estive no teu Funchal; adorei a Madeira, gostei imenso da tua cidade. Voltei com muita saudade do que conheci e principalmente do povo madeirense que é muito acolhedor e simpático. Resolvi de um dia para o outro; tive pena de não ter sido com mais antecedência e talvez assim tivessemos podido marcar um encontro. Fica para a próxima. Beijinhos e parabéns por estas " Ausências ".
    Emília

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  4. A ausência cria sempre novos espaços, novas estradas...

    Beijo :)

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  5. Perder o rasto é ausência a valer...
    Belo poema, gostei.
    Rita, tem um bom resto de semana.
    Beijo.

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  6. Acreditei na saudade dorida
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    A saudade dói até que haja o encontro (quando é possível haver reencontro).
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    Felicidades
    Manuel

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