quarta-feira, 4 de julho de 2012

VIVI





Dancei ao ritmo da solidão, cantei ao som da nostalgia
Vivi nos abismos vertiginosos dos amores dos homens.
Desaprendi o que os livros ditavam
E percorri os caminhos de encontro à fórmula para a alquimia


Não sei se de todas as lições vividas aprendi a linguagem secreta da natureza,
A intimidade do homem.
Não sei se aprendi na luz e nas sombras
Ou se as vivi numa transição entre a verdade e a mentira.


Não sei se aprendi nos rituais da consciência o elixir da vida eterna
Ou se inventei a pedra filosofal
Que me fez compor na comunhão com os homens, o poema
Que fez cair lentamente a tarde




17 comentários:

  1. Rita
    Perdi-me por aqui e adorei..
    gosto da poesia .

    vou esperar que a nossa poesia se cruze. gostava de editar um livro a 4 mãos... quem sabe?'


    beijos e a minha


    Lágrima

    Lágrima marota
    Cai no meu rosto
    E vai rolando...
    De mansinho...
    Por toda a cara...
    Vai saboreando...
    E vai deixando
    Um pouco de água
    Um pouco de sal...


    Sal de amargura...
    Mas que é necessário...
    E, assim vou ficando
    Com o rosto mais doce...
    Com o rosto molhado
    E vou sentindo...
    Lágrima marota.
    O teu rolar...
    E vou gostando...
    Que te sirvas de mim
    Para te acostares...
    E quando quiseres
    Podes voltar!...


    LILI LARANJO

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  2. Olá, boa noite!
    Problemas várias fazem com que só agora regresse aos blogs.

    * Está muito bem escrito, o seu poema!

    Bjsss

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  3. Belíssimo texto, este. Curto, mas pleno de conteúdo.

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  4. Quando se tem solidão, realmente não é o melhor ritmo a se dançar,,,mas tudo nessa vida é um aprendizado,,,uma semente a mais no jardim....beijos de bom dia pra ti amiga.

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  5. Mas viveu e isso é o fundamental. Gostei.
    Estou estoirada, ando em mudanças, quase que não tenho
    tempo para vir ao PC ando com tudo atrasado.
    Um grande beijinho para si e desejo que esteja bem.
    Irene Alves

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  6. "Dancei ao ritmo da solidão, cantei ao som da nostalgia
    Vivi nos abismos vertiginosos dos amores dos homens.
    Desaprendi o que os livros ditavam
    E percorri os caminhos de encontro à fórmula para a alquimia".

    Lindoooooo! Beijos!

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  7. Um belo sábado pra ti minha amiga,,,paz e carinho sempre...beijos e beijos.

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  8. Também não sei se aprendeste tudo na vida que já viveste. É natural que não... Mas sei que aprendeste a fazer boa poesia. Este poema é magnífico, gostei imenso.
    Rita, querida amiga, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

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  9. Amiga como você eu nunca vou esquecer porque esse tipo de amiga
    o lugar dela é no coração e tudo que está no coração para mim é eterno, inesquecível!

    Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos,
    não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.
    Miguel Unamuno;
    Tive que ficar ausente por 3 Dias recuperando
    das fortes dores que ando sentindo.
    Agora aos poucos tentarei visitar todas minhas lindas amizades.
    Ficarei feliz e tremendamente agradecida se puder adquirir um livro meu
    talves nunca saberá o quanto você estará me ajudando.
    Mais certamente verá o quanto ,Deus vai te abençoar.
    Em breve vou postar a data da Bienal no meu blog será uma alegria imensa receber você
    em SP.
    Creia a vida é breve demais para deixarmos para amanhã aquilo ,
    que imaginamos não poder fazer hoje.
    Obrigada de todo coração por
    me amar da forma que sou,
    Beijos no coração e na sua alma,Evanir.

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  10. Nenhum de nós sabe se agiu certo ou errado nesse ou naquele momento, nem por isso devemos deixar de agir. Meu beijo.

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  11. Não sei
    ------
    Há tanta coisa que não sabemos.
    ---
    Felicidades

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  12. poemas a cair lentamente como flocos de neve ao ritmo dos fins de tarde. quanto de nós não muda?

    beijo!

    p.s. esta imagem, que para mim é a metáfora da poesia, é-me tão significativa que já a usei em aula.

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