terça-feira, 26 de junho de 2012

Talvez






Talvez se eu caminhar rumo ao arco-íris, que reflete a luz do sol no horizonte da terra, descubra abrigo das lágrimas que chovem nesta terra de fábulas e encontre aconchego no canto das cigarras.

Talvez nesse horizonte encontre a alma da ave azul e desprenda o nó da garganta e até pinte as cicatrizes sangrentas com as cores do arco-íris e quem sabe, agarre o tempo.


19 comentários:

  1. Oi Rita,

    Belíssimo demais seus versos, quem sabe "talvez" isso tudo aconteça....

    Bjos

    ResponderEliminar
  2. Boa tarde, Rita. Lindo poema. Desprender nó da garganta é um excelente sinal, uma vez que sofrer faz muito mal, mas parte de algum momento da vida.
    Bom é desabafar!
    Beijos na alma, e fique na paz!

    ResponderEliminar
  3. talvez...

    (muito bonito, Rita, sem talvez)

    ResponderEliminar
  4. Quem sabe as coisas não demorem a acontecer...bonito texto!
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  5. Pode haver outros rios
    Pode haver outras fontes
    Só o saberemos, porém,
    Transpondo os horizontes,
    Visíveis
    Bjs.

    ResponderEliminar
  6. OI RITA!
    O TEMPO, MESMO QUE NÃO SE POSSA AGARRÁ-LO, OU FAZER COM QUE VOLTE,
    NA MEDIDA EM QUE VIVEMOS ELE PASSA A SER NOSSO ALIADO, CONSEGUINDO MANTER VIVAS EM NOSSAS MENTES AS RECORDAÇÕES, ELE, O TEMPO, NÃO AS CONSOME, AS MANTÉM PARA NÓS.
    ABRÇS

    zilanicelia.blogspot.com.br/
    Click AQUI

    ResponderEliminar
  7. Linda poesia! O Horizonte é infinito, cheio de belezas, encanto! abraços

    ResponderEliminar
  8. Com toda certeza esse horizonte lhe dará infinitas possibilidades de caminhar,,,amar e sonhar...beijos de bom dia pra ti amiga.

    ResponderEliminar
  9. talvez!

    um texto em prosa poética muito belo.

    um beij

    ResponderEliminar
  10. O tempo, é o presente, nada mais existe realmente.

    ResponderEliminar
  11. Muito belo seu poema, Rita, amei!
    Bjs,

    ResponderEliminar
  12. nesse lugar de autognose o talvez é a primeira das certezas.

    beijinho, rita!

    ResponderEliminar
  13. busca-se abrigo

    desfaz-se o nó da garganta

    um beijo, Rita

    ResponderEliminar
  14. Sempre na diferença
    das cores

    no ciclo das marés
    mas com muita firmeza no olhar

    ResponderEliminar
  15. Na probabilidade surge a poesia...
    Belo poema.
    Em divina amizade.
    Sonia Guzzi

    ResponderEliminar
  16. Agarrar o tempo seria fixar o arco-íris e todos os bons momentos das nossas vidas, e esquecer definitivamente "as lágrimas que chovem neste terra de fábulas".
    Gostei, achei brilhantes as tuas palavras.
    Rita, querida amiga, tem um bom Domingo e uma boa semana.
    Beijo.

    ResponderEliminar
  17. Vim conhecer seu Blog e vi maravilhas por
    aqui, cada poema lindo parabéns.
    Voltarei sempre para ler com todo meu carinho
    Bjuss de bom final de tarde
    Rita!!!!!!

    ResponderEliminar
  18. E talvez eu consiga fazer essa viagem e encontre o arco-iris, apesar das lágrimas...apesar do nó na garganta...apesar da angústia que por vezes aperta o meu coração. Há alturas em que temos de nos agarrar a essa ave azul e com ela voar...com ela procurar a luz nestes dias em que o sol parece não querer encher a nossa alma de luz. Tudo passa e temos de ter a certeza de que a chuva parará e o sol encherá os nossos corações de cor. Lindo, amiga! Um beijinho
    Emília

    ResponderEliminar