quarta-feira, 11 de julho de 2012

Mãe






 
Eu podia viver nas asas dos falcões

Viver o êxtase das aves solitárias

Rumo ao inevitável caminho do céu

Onde te encontraria, mãe



Eu podia viver o sol purpura entrando na noite

E sentir o brando silêncio trazido pela brisa

No sono da morte deliciosamente misteriosa

Onde te encantaste um dia



Podia ouvir os grilos entoando a melodia

Que me cantaste num outro tempo

E pedir ao vento que te devolva

Desse secreto e constante sono


Mas, vou viver a tua morte, mãe

E conquistar a tua paz sem chorar a noite



Podia ouvir os grilos entoando a melodia

Que me cantaste num outro tempo

E pedir ao vento que te devolva

Desse secreto e constante sono


Mas, vou viver a tua morte, mãe

E conquistar a tua paz sem chorar a noite

20 comentários:

  1. Muito sereno. Mas ao mesmo tempo revela, saudades, ausência e procura.
    Beijinhos

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  2. __Boa noite____________♥ Que seus sonhos
    _____________♥♥ Tenham o
    ____________♥♥♥♥ Brilho das
    ___________♥♥♥♥♥♥ Estrelas,
    __________♥♥♥♥♥♥♥♥ para que tudo
    ________♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥ seja sempre bonito pra vc
    Com esse belo post, Mãe palavra sublime!!!
    Abraços
    Rita!!!!

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  3. Permitir que haja paz na ausência é belo, mas difícil e doloroso.
    Bjs.

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  4. Que essa paz seja alcançada...

    Beijo
    Sónia

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  5. Oiee, passando por aqui e ficando tambem, adorei esse poema, parabens, visite o meu bloguinho tambem, se gostar, siga-me. Ficarei super feliz com sua presença. Bjuus

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  6. Bela mensagem de saudades!
    Sei o quanto dói, mas o que seria do
    sentimento sem ela?
    Bjs

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  7. Gostei muito do poema, e apesar da mãe já ter partido há 24 anos, é sempre bom lembrá-la, e isso é sinal que ela foi muito importante nas nossas vidas, está sempre no nosso coração.

    Beijinhos

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  8. Um poema extremamente sentido, que coloca à flor da pele todos os sentimentos. Fabuloso.

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  9. As mães não são substituiveis, são peças fundamentais no centro dos filhos, sem elas funcionamos sempre menos bem, todos os poemas são tentaivas de consertar a máquina. Gostei.

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  10. As mães não são substituiveis, são peças fundamentais no centro dos filhos, sem elas funcionamos sempre menos bem, todos os poemas são tentaivas de consertar a máquina. Gostei.

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  11. Recordar a Mãe é um mistério que acorda em nós tantas saudades e tantos sonhos adormecidos no carinho de um beijo que nunca esquecemos.

    Muito bom este poema.

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  12. O teu poema tocou-me, também pela beleza e pelo sentimento contido nas tuas palavras.
    Rita, minha querida amiga, desejo-te um bom fim de semana.
    Beijo.

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  13. ADOREI A VISITA OBRIGADA
    ESTOU SEM COMPUTADOR

    MAS... VOU UMA SEMANA ATÉ MARBELHA--TORREMOLINOS.
    DEPOIS QUANDO VIER O PC DEVE ESTAR COMPLETO E SEM VIRÚS-

    BEIJOS E POESIA



    Dentro do meu peito, pequenino
    Não há só veias, artérias ou sangue.
    Dentro do meu peito, abrigado
    Existe um coração que vai batendo...


    Batendo, contra tudo e contra todos
    Batendo e amando tudo, ao redor
    Mas batendo e sofrendo a toda a hora
    Pois ama e suspira por amor...


    E será que vale a pena ele suspirar?
    Será que vale tanta pena e tanta dor...
    Porque haverá o coração de ser sempre
    A peça que dentro de nós mais sente a dor?


    Porque haverá o Amor que é tão belo...
    De ser o que de pior no mundo existe?
    Porque será que com tanta dor
    Eternos amantes serão sempre o coração e o amor...


    LILI LARANJO


    LINDO 0 TEU POEMA

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  14. Oi Rita!
    Lindo poema, recordação que faz o nosso presente. Sinto-o.
    Obrigada
    Até breve
    Herminia

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  15. um poema a homenagear a mãe.
    muito sensível e bonito.
    uma boa semana.
    beij

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  16. Belo o seu poema!

    * Quanto aos sábio de A Febre do Ouro, claro que sim!
    è por isso que há sábios...

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  17. Um lindo poema. Um afeto eterno.
    Gde abraço, em divina amizade.
    Sonia Guzzi

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  18. Eu percebo bem este poema, a minha mãe também está no céu.
    Mas era melhor que não tivesse que escrever tal poema.Mas
    a vida é sempre passageira e enquanto uns nascem, outros
    morrem e uma parte vai vivendo na espera do dia. Todos
    partimos e não levamos nada desta vida.
    Um grande beijinho
    Irene

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