domingo, 29 de outubro de 2017

Alheamento



Por vezes vem essa necessidade de se alhear da terra, da vida, das mentiras e verdades.
Por vezes vem essa necessidade de mergulhar no nada, como se o nada fosse tudo e do tudo se fizesse nada, como se a vida e a morte fosse só uma e eu fosse um só com o Universo.
E eu sou, almas de várias existências, de longos e inúmeros carnavais, sou pó e carne, meretriz angelical, sou a encarnação da luz e das sombras no alheamento da dualidade.


2 comentários:

  1. "mergulhar no nada como se fosse tudo". Pode ser um caminho...
    Gostei muito do tecto, Rita.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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