Sambavam, genuinamente descalços, embrenhados na melancolia
dos tambores ao ritmo orgásmico de uma dança despida de pudores. Mergulhavam no
esquecimento do que eram, bebiam do sonho um dia castrado, e dançavam, uma
dança quase agonizante, num misto de prazer e dor, de quem ama até ao vazio da
morte.
Cavaco lá estará a promover o seu calhamaço
ResponderEliminarHá amores loucos, dentro da loucura do amor...
ResponderEliminarabraço Rita
Olá, querida Rita!
ResponderEliminarJá li o teu fabuloso texto, duas vezes, e "julgo" que falas de amor, de amor em época carnavalesca, ou seja, é amar até perder a noção do que é amar, portanto, o "pessoal, passa-se". Talvez isso aconteça mais no Brasil, creio, mas voltando às tuas geniais palavras, juro-te que não encontrei nelas nada alusivo ao lançamento do livro de Cavaco Silva.
Estarei eu a ficar distraída ou senil? Pois, entramos nos entas e depois "não" dizemos coisa com coisa. Bem, tenho de começar a pensar em procurar um lar. Lá terá de ser, ah, mas até que os meus olhos alcancem, saberei olhar em todas as direções e até que me doa a voz, direi que sou povo e canto esperança.
Beijinhos e bom domingo!
Amar até ao vazio da morte. Magnífico, Rita! Um texto cheio de significado e beleza.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
E, embora não dê importância ao Carnaval, entendo que o povo saia às ruas, cante e dance até que o cansaço os derrube; há muitos problemas na vida, Portugal anda sombrio e há que deitar para fora tanta tristeza e esquecer por algumas horas os sonhos destruidos. Só é pena que haja excessos e muitas vezes se chore muito depois de tanta festa. Como sempre um texto muito bem escrito, com uma mensagem que nos diz que é preciso cantar para abafar as dores da alma; se foi esse o teu intento, não sei, Rita, mas foi o que senti quando o li, talvez por achar que não nos devemos " abater" pelos desaires da vida ; dou valor às pessoas que têm essa capacidade, a de cantar e dancar, mesmo com a alma sangrando. Amiga, gostaria que fosses ao Começar de Novo, pois ele preparou " uma festinha" para agradecer aos amigos tudo o que por ele têm feito e tu, que o conheces há tanto tempo não podes faltar. Entretanto, deixo o meu muito obrigada e os parabéns pelo texto que connosco aqui partilhas. Um abraço de grande amizade.
ResponderEliminarEmilia
Três dias para esquecer a tristeza
ResponderEliminarabraço
amar...até ao vazio da morte
ResponderEliminarou do sonho
beijinhos
:)