quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Simplesmente




Há quanto tempo não parava o tempo

Num simples gesto de colher uma flor

e simplesmente sentir

Só eu, agora, e esse perfume

Ausente de passado

de ambições e projeções

A simplesmente ser

Uma flor com flor


Há quanto tempo não colhia uma flor

Que me fez parar a vida

No sussurro da ilha

22 comentários:

  1. Colhemos flores diárias ao compor lindas poesias como as suas! abraços

    ResponderEliminar
  2. Olá Rita,
    Apreciar a grandeza das coisas simples.
    Maravilha.
    bj amg

    ResponderEliminar
  3. Na simplicidade há gestos tão bonitos! Não percebo por que os não fazemos com mais assiduidade.
    Gostei muito da sua escrita. Portugal Insular tem muitos talentos e maravilhas.

    Bom fim de semana!

    ResponderEliminar
  4. palavras simples, como a flor...

    bom fim de semana

    beijo

    :)

    ResponderEliminar
  5. Momentos poéticos de grande beleza.
    Um olhar atento na simplicidade de uma flor.
    Carregamos a alma com pequenos gestos de amor
    E transportamos a vida sem nenhuma tristeza

    ResponderEliminar
  6. Parar o tempo e sermos autênticos, apreciando a simplicidade das coisas da vida.
    Na maior parte das vezes complicamos tudo, quando um olhar, um sorriso, um gesto amigo,
    seriam suficientes.
    Belo poema, Rita.

    Abraço

    Olinda

    ResponderEliminar
  7. "simplesmente ser
    Uma flor com flor"
    E é tanto...
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  8. Flor que colhe flor....é acto puro, sem tempo, nen pensamento, ser apenas, tão belo e tão leve....
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  9. Olá, Rita!

    "À procura da lucidez"? Não é preciso, no teu caso, porque aquilo que escreves é bem lúcido, inteligente e aprazível. Além disso, resides na Madeira, Funchal, creio, que é uma pérola em termos de beleza, e portanto, daí só podem vir "coisas" de muito valor e muito belas.
    As poetisas, tu, escrevem sobre coisas simples, singulares, enfim, com sentidos.

    Agradeço a tua visita e palavras no meu blogue.

    Aqui, em Portugal Continental, está frio e vento. Espero, ansiosamente, a Primavera. Preciso de cor, luminosidade e flores.

    Dias muito felizes!

    Beijinhos.


    ResponderEliminar
  10. Por vezes nem temos tempo para fazer coisas simples, e são elas que nos podem dar a maior parte da nossa felicidade.
    Magnífico poema, pelo forma e pelo conteúdo.
    Bom resto de semana, querida amiga Rita.
    Beijo.

    ResponderEliminar
  11. O verdadeiro sentido da vida, reside na simplicidade das coisas, gestos e atitudes.
    Importante é termos a mestria, de as saborear, tendo tempo, para o tempo!

    http://diogo-mar.blogspot.com/

    http://rasgarosilencio.blogspot.pt/

    ResponderEliminar
  12. O mal das sociedades de agora é não arranjarem tempo para apreciarem as coisas simples da vida. Corre-se muito para se ter mais e mais e as flores ficam nos jardins à espera de um olhar. Alguém as plantou nem sempre com carinho por ser essa a profissão, mas lá ficam, enfeitando os jardins, as praças, carentes de carinho , carentes de atenção de alguem que pare e repare na
    sua beleza.Gosto de simplicidade e por isso admiro a tua poesia, bela e simples como as flores
    do campo. Simples, mas com essência....com palavras que nos levam a refetir no que queremos fazer com os dias que a vida nos oferece. Obrigada por este belo momento de poesia, Rita. Um bom fim de semana. Beijinhos
    Emilia



    ResponderEliminar
  13. ~ Parar o tempo, momentos efémeros e preciosos...

    ~ ~ Dias felizes. ~ ~
    .

    ResponderEliminar
  14. Na conjugação dos seres, a perfeita dádiva: uma ilha com menos uma for, uma alma que ganha mais cor...

    Um beijo :)

    ResponderEliminar
  15. Olá, Rita!

    Como estás?
    Passando para ver se já tinhas escrito/publicado um novo poema, mas reli o que já tinha comentado.

    Boa semana e beijinhos!

    ResponderEliminar
  16. Gostei de reler o teu excelente poema.
    Porque a boa poesia pode (e deve) ler-se muitas vezes.
    Boa semana, querida amiga Rita.
    Beijo.

    ResponderEliminar
  17. Há quanto tempo não colhia uma flor
    -------
    Uma flor !,.. simbologia de ternura.

    Felicidades
    MANUEL

    ResponderEliminar
  18. Olá, querida Rita!

    Reli o teu desabafo poético, e estou à espera de outro. Qdo puderes e qdo te apetecer. Sim?

    Bom fim de semana.

    Beijinhos, com muito apreço!

    ResponderEliminar