sábado, 9 de novembro de 2013

Luz


 


Que sei eu de ti mãe,
Que voaste tão cedo esvoaçando no tempo
Entrando na melodia da luz,
E eu no vazio das lágrimas

Que sei eu de ti,
Quando um dia adormeceste nesse azul
E devolvi ao mar as lágrimas de sal
Deixando o que o meu coração te lembra

Hoje vi a ave azul
Que  devolveu-te do tempo

Gritei o teu nome nas folhas brancas do vento
E a lua cantou a melodia da luz


10 comentários:

  1. A perda da mãe (ou do pai) deixa-nos sempre lágrimas de sal. Mas, por vezes, conseguimos ouvir essa melodia da luz...

    Beijinho

    ResponderEliminar
  2. saudade que fica...nunca passa.
    apenas se ameniza com o passar dos tempos.
    a foto está óptima.
    boa semana.
    beijo

    :)

    ResponderEliminar
  3. Nunca estamos preparados para uma separação dessas, Rita. Ficam eternos no nosso coração, mas há alturas em que o abraço aconchegante e a força que deles emanava nos falta e doi imenso. A vida tem-me poupado a esse sofrimento, mas ...um dia ele chegará e não sei....de certeza que não estarei preparada. Um beijinho, amiga e bela mensagem que aqui fazes ao teu maior amor. Fica bem e até sempre!
    Emília

    ResponderEliminar
  4. que sei eu

    apenas que a luz é como a água e a mãe de novembro é ave azul

    um beijo, Rita

    ResponderEliminar
  5. Minha querida

    Nunca estamos preparados para perder aquela que nos amou mais na vida. Nunca será esquecida, ficam as recordações e uma grande saudade.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

    ResponderEliminar
  6. Um poema de amor filial intenso e magnífico.
    Gostei imenso.
    Rita, tem um bom fim-de-semana.
    Beijo, querida amiga.

    ResponderEliminar
  7. Olá Rita querida


    Lindo poema...
    Cheio de intensos sentimentos.
    A saudade nem sempre é boa.

    Beijos
    Ani

    ResponderEliminar