sábado, 27 de abril de 2013

A Voz






Queria eu ouvir a voz do vento

Desprender-me do tempo estático

E entregar-me ao rumor secreto

Da liberdade do deserto


Queria eu calar a mente

E entregar-me à penumbra da luz

No lusco-fusco do tempo


Talvez se ouvisse a voz das árvores...

19 comentários:

  1. A voz das árvores ou a voz do vento. O vento cala outras vozes....mas não sei se cala a mente.

    Beijinho

    ResponderEliminar
  2. no lusco fusco do tempo

    muito bonito, Rita!

    ResponderEliminar
  3. "E entregar-me à penumbra da luz"
    Muito poético!
    Beijão. Em divina amizade.
    Sonia Guzzi

    ResponderEliminar
  4. Olá Rita

    Seu blog é um encanto!!!
    Tudo lindo e de muito bom gosto.
    Se puder dá uma passadinha no meu e segue também se gostar.

    Beijos
    Ani

    HTTP://cristalssp.blogspot.com.br

    ResponderEliminar
  5. " Talvez se ouvisse a voz das árvores ..." Talvez ... Quem sabe?
    Muito bonito !
    Um bom Domingo

    ResponderEliminar
  6. Bom dia !!!
    Ritinha minha xará, adorei essa poesia
    linda mesmo com doce palavras elogios
    pelo belo post

    Abraços de bom domingo e boa semana
    Bjuss

    _Rita__

    ResponderEliminar
  7. As árvores falam mesmo qdo venta...
    Aproveito para avisar que postei a segunda parte do meu conto Sempre Haverá Passáros, e quero seu comentário.
    Beijos
    Fabrício

    ResponderEliminar
  8. Lindo poema, apetece dizer "façam silencio para eu poder ouvir o vento"

    ag

    ResponderEliminar
  9. talvez não, de certeza.

    abraço Rita

    ResponderEliminar
  10. talvez, quem sabe....

    o vento por vezes também tem mente e silêncio.

    uma boa semana.

    um beijo

    ResponderEliminar
  11. Precisamos de ouvir muito do que muitas vezes não ouvimos...
    Belo poema, gostei.
    Querida amiga Rita, tem uma boa semana.
    Beijos.

    ResponderEliminar
  12. Queria eu também " calar a mente, Rita. Talvez ouvisse " a voz da árvore ", talvez voasse com o vento, talvez, quem sabe, a minha alma aquietasse. Almas inquietas, nestes tempos conturbados. Não deixam que falem as árvores...não permitem que nos sossegue o silêncio dos desertos, muito menos que nos sintamos acalentados com a " penumbra da luz"; mas...havemos de " desprender-nos do tempo estático e então " ouviremos e sentiremos as árvores. Aquietarão assim as nossas almas. Belo, Rita! Muito, mesmo! Beijinhos
    Emília

    ResponderEliminar
  13. Bom dia minha linda, e que esse vento
    gostoso continue a trazer boas coisas na vida
    eu adoro ler e deixo com carinho
    um abraço de bom feriado
    Bjuss
    Rita!!!!

    ResponderEliminar
  14. O vento fala-nos muitas vezes, mas não apenas ele, se estivermos atentos, tudo à nossa volta fala algo para nós.
    Beijinho

    ResponderEliminar
  15. Depois de a entender, povoaria a voz das árvores com o canto dos pássaros...
    Gostei muito, Rita!

    Beijo :)

    ResponderEliminar
  16. Poema com sede de liberdade interior, de infinito, ali, no lusco-fusco do tempo, hall de entrada em que templo? em que bosque?
    Nudez plena de sublime.
    Sabe o vento.
    ----
    Beijinho.

    ResponderEliminar