terça-feira, 25 de outubro de 2011

SAUDADE





Saudade do amor adiado
Na calma das tardes mornas

Saudade do teu corpo intenso
Que se esfumou no tempo
Saudade das lágrimas de adeus
Nas noites de longas penas  

Saudade da saudade de amar
No grito dilacerante da alma
Na química ardente da pele
Saudade de te tocar

E amar na tua ausência
Nesse sentimento saudosista
Nasce o sofrer a dor
De quem um dia sentiu o amor

3 comentários:

  1. como um doce fio de memória a saudade presenteia o poeta de macias recordações, ou reacende a dor do amor não vivido ...

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