segunda-feira, 2 de novembro de 2020

NÃO TE DEIXO MORRER

Não te deixo morrer.

É como se nascesses a cada aniversário e o nosso reencontro se tornasse uma evidência cada vez mais certa. Ainda assim, não te deixo morrer.

Sinto o teu perfume suave trazido pela brisa que vem do jardim, como se as flores te quisessem perpetuar no seu cheiro.

Sinto-te nas tempestades que me trazem o teu refugio onde ainda sinto o teu colo morno.

Sinto-te no vazio das noites ocas de sonhos, sinto-te até nestas palavras, como se me sussurrasses ao ouvido o teu eterno amor e ainda assim, por muito que escreva, não consigo expressá-lo.

És tu, hoje, a festejar a vida, e eu, em tua homenagem, esqueço a saudade e procuro nas lágrimas apenas o teu amor.


3 comentários:

  1. O amor maternal nunca é esquecido. Que bonita homenagem, Rita!
    Uma boa semana com muita saúde
    Um beijo.

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  2. As mães não partem...
    Lindo, Rita. Lindo!

    Beijinho
    Bom ano.
    Haja saúde.

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