quinta-feira, 28 de junho de 2018

Amar



Queria eu ainda amar-te, sem adiar a saudade de tantas existências, do amor ancestral em amanheceres indecisos.
Via-te caminhar com pés de algas e cheiro de mar, de um qualquer horizonte pintado de purpura, ainda que renascendo da nostalgia da aurora atrasada.
Queria eu ainda amar-te, antes de descer a escuridão e cair a solidão, para não te adiar por mais um século.
Para ti escrevi a saudade, por ti adiei a morte.


9 comentários:

  1. Olá Rita querida


    Lindo demais seu poema...

    Beijos
    Ani

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  2. "Para ti escrevi a saudade, por ti adiei a morte." Lindíssima declaração de amor… Gostei muito do texto, Rita.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  3. Gostei de ler, está muito bom. Uma excelente semana :)

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  4. Que é feito de ti, Rita? Estás bem? Há qto tempo não apareces nos blogues!

    Um texto mto bonito, bem escrito sobre o amor, bem a teu jeito.

    Beijos.

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