Amam como quem ama no adeus e choram nos orvalhos da madruga. Deusas ressuscitadas do cansaço, do desespero, da razão. Da beleza selvagem, da paixão dolorosa. Dos filhos paridos no medo do mundo, Afrodites da terra e do mar onde dançam em obscuros desejos. Por vós tocam os sinos nos campanários, elevam-se as vozes dos templos, ecoam o pranto dos poetas. Por vós a vida pulsa.