Sento-me no muro da praça azul e por entre as árvores da avenida, entre a estrada e o mar observo
a vida passar. São pessoas anónimas (ou não), seguindo pelo asfalto escaldante num rodopio frenético que as faz
transpirar cansaço, esquecidas que estão de viver.
E nesse observar desligado dou por mim recolhida da vida, presente no marasmo das horas que o verão da ilha me leva.
Vejo pessoas passar, silenciosas e sós.
E não existe nada, para além de mim a sós comigo.