Desprendo-me da vida, largada num tempo sem tempo, onde o passado se esfumou em cenas efémeras e o futuro se tornou presente
Desprendo-me na impermanência da vida, que se fez sofrida nos últimos epílogos, E canto o último adeus a um deus que o mundo criou na metáfora.
Desprendo-me das palavras que vestem a canção na combinação do som e do silêncio, e neste desapego de emoções nuas, entoo a dança que me encaminha para o último enigma do planeta... a vida.
E a plateia sorri no fim do acto.